Porque peregrinar?

O ato de peregrinar é definido no dicionário Oxford como “andar por terras distantes, viajar, andar em lugares santos.”

O peregrino é aquele que trilha esse caminho. Em teoria, todos poderiam sê-lo. Mas, na prática, só se torna um verdadeiro peregrino aquele que compreende o que é o sagrado. Afinal, só se pode peregrinar quem acredita estar em — ou a caminho de — um lugar santo.

E aqui está a grande diferença entre o peregrino e o andarilho: o primeiro caminha com propósito, o segundo apenas anda, sem destino.

Essa é a definição comum. Mas convido você a mergulhar mais fundo comigo. Porque compreender o que é um lugar sagrado é essencial.

Muitos diriam que lugares santos são igrejas, sinagogas, templos — espaços físicos onde se presta culto ao divino. E sim, são. Mas o que realmente os torna sagrados é o reconhecimento do sagrado neles.

E se estendermos esse pensamento, qual seria o lugar mais sagrado do universo?

A resposta está dentro de você.

Seu templo interior — a morada das suas virtudes e dos seus vícios — é o local original de conexão com o Criador. É o espaço onde se trava a mais silenciosa e profunda das batalhas. E é também onde nascem os maiores milagres da existência.

Ser peregrino do próprio templo interior é, sem dúvida, a mais sagrada de todas as jornadas. Nesse caminho, vamos nos lapidando, iluminando as sombras, despertando potências adormecidas — e, passo a passo, buscando nos tornar pessoas melhores.

Este blog é sobre isso. Sobre esse movimento de voltar-se para dentro. De acender uma luz que nos guie na jornada da evolução.

Seja bem-vindo.

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Egrégora na Maçonaria

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